As vindimas 2021 na Aveleda arrancaram a 16 de Agosto e prosseguem a todo o vapor. Com quintas espalhadas por toda a
Região dos Vinhos Verdes, a vindima, este ano, teve início na vinha de Cabração, na sub-região do Lima. Esta semana já se está a vindimar em outras quintas, nomeadamente as vinhas da Quinta da Aveleda na sub-região do Sousa e a vinha de Celorico na sub-região de Basto. Prevê-se que a ronda de vindima de todas as parcelas e quintas termine no início de outubro.
Pedro Barbosa, o Diretor de Viticultura da Aveleda partilha a sua visão sobre a colheita de 2021 na Região que, ao que parece, “
tem tudo para ser boa, temos excelentes perspetivas”.
As bases para uma excelente colheitaAs condições meteorológicas de 2021, um ano fresco e húmido, favoreceram a Região e as nossas vinhas, permitindo um bom desenvolvimento da parte vegetativa da vinha.
A pressão de doenças foi mais frequente na região de acordo com vários comunicados da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (
CVRVV), no entanto muitos destes cenários foram evitados nas nossas quintas garantindo qualidade e evitando possíveis danos na produção.
Tal como em outras regiões vínicas do país, o calor fez-se sentir mais tarde e de uma forma menos intensa que em anos anteriores, dando origem a maturações mais constantes e lentas. Pedro Barbosa realça - “o calor mais intenso que se fez sentir em agosto, ajudou a uma maturação ideal e com uvas em perfeito estado sanitário”.
Pedro Barbosa destaca que este foi um ano altamente positivo, especialmente para a casta Alvarinho, “cujo ano correu de feição”.
O futuro não se adivinha…prevê-seAs condições meteorológicas, o expertise e dedicação constante da equipa de viticultura da Aveleda são a base para a previsão favorável deste ano vitícola. O equilíbrio da vinha, influenciado pelas temperaturas baixas e clima húmido, permitiu o desenvolvimento de boas bases aromáticas. O calor que se fez sentir mais tarde em agosto, ajudou as uvas a atingirem uma maturação ideal e a assegurar o seu perfeito estado sanitário. Apesar disso, Pedro Barbosa considera que “ainda é um pouco cedo para nos pronunciarmos quanto ao desfecho da vindima. Contudo, perspetivamos um bom ano. Tem tudo para ser positivo.”
Todos os anos são um desafio, a incerteza de trabalhar com a Mãe Natureza é uma constante. No entanto, é também o encanto daquilo que fazemos: o respeito pelos ciclos naturais, a observação de quem sabe ver, a experiência e a dedicação permitem-nos conseguir trabalhar com aquilo que a Natureza nos dá e transformar os seus frutos nos néctares esperados pelos nossos consumidores – vinhos de qualidade e consistência que demonstram a sua origem, a Região dos Vinhos Verdes.
Aveleda. Pequenos detalhes, grandes vinhos.